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Crepúsculo Dos Condenados ( NOVEL) - Capítulo 8: O Crepúsculo Da Ira

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“A água se fez sangue. O céu se rasgou em vermelho. O luar, agora rubro como ferida aberta, revelou o Crepúsculo aquele que emergira do Abismo carregando a chave do Vazio em suas veias.”

João ergueu-se, os olhos incandescentes sob a luz carmesim da lua. A raiva pulsava em seu peito, mas não era apenas raiva. Algo mais profundo, ancestral, fervilhava em seu sangue — como se o próprio Crepúsculo sussurrasse em sua mente.

— Vou te matar, Ruberyus — sua voz ecoou rouca, tingida por um tom sobrenatural que nem ele reconhecia.

Ruberyus riu, arrastando a ponta da espada negra no chão. Faíscas saltavam do metal, iluminando seu sorriso torto.
— Você? — cuspiu, erguendo a lâmina. — Um verme que se acha digno de desafiar um dos Sete Dragões Celestiais? Vou rasgar seu coração e oferecê-lo à Deusa!

João avançou, mas Ruberyus desviou do soco com um movimento fluido, quase dançante. A lâmina do dragão celeste cortou o ar em um arco perfeito, trespassando o peito de João. O sangue jorrou, quente e metálico, encharcando o chão.

— Isso é tudo? — Ruberyus cuspiu, chutando João para longe. — Suas palavras são tão vazias quanto sua alma. Fraco. Inútil. Patético.

Julieta gritou. As gotas de sangue na espada de Ruberyus refletiam em seus olhos, como estrelas cadentes de um pesadelo. Ela correu para João, mas o viu imóvel, o peito aberto em um sorriso carnudo.

— Você o matou! — ela rugiu, golpeando Ruberyus com punhos inúteis. — Monstro!

Ruberyus agarrou seu pescoço, erguendo-a até que seus pés perdessem contato com o chão.
— Você sempre foi minha, Julieta — sussurrou, o hálito quente contra seu rosto. — Desde crianças, nos bosques… Eu te queria. E agora, você será minha.

— PLAFT!
O tapa de Julieta ecoou como um trovão.
— Eu não sou um troféu! — ela cuspiu, os olhos em chamas. — Você não sabe amar. Só sabe possuir. E é por isso que jamais será mais que um menino mimado escondido nas sombras do pai!

Ruberyus apertou sua garganta, os dedos afundando na carne.
— Então morra como a cadela insolente que é!

No chão, o sangue de João fervia. A luz da lua vermelha infiltrava-se em suas feridas, costurando músculos e pele como agulhas invisíveis. Ele sentiu algo *despertar* — uma força primordial, enraizada no Crepúsculo que agora dominava o céu.

— LARGUE ELA!
João surgiu como um fantasma, arremessando Ruberyus contra a parede. Madeira rachou, e o dragão celeste cambaleou, surpreso.

— Impossível… — Ruberyus engasgou, observando o peito de João se regenerar sob a luz sanguínea.

João não deu tempo para respostas. Montou sobre ele, os punhos transformados em martelos. Cada soco era acompanhado por um clarão rubro, como se o Crepúsculo canalizasse sua fúria.

— Você… não… é… humano! — Ruberyus gargalhou entre os golpes, o rosto já irreconhecível.

— E você não é um deus — João rosnou, segurando-o pelo colarinho.

Ruberyus revidou. Um único soco quebrou as costelas de João, arremessando-o pela janela. Vidros estilhaçados misturaram-se ao perfume podre das rosas negras no jardim abaixo.

— João! — Julieta gritou, correndo para a porta.

Ruberyus bloqueou seu caminho, a espada negra brilhando sob a lua.
— Ninguém vem te salvar, Julieta. Nem Ivan, nem meu irmão… Só eu e você.

Ela recuou até encontrar a parede, os dedos tremendo. Ruberyus sorriu, mas havia algo quebrado em seu olhar — a fúria de uma criança rejeitada.

— Por quê? — ele sussurrou, a lâmina tocando seu queixo. — Eu te dei tudo. Proteção. Poder. Por que escolhe ele?

Julieta cuspiu no rosto ensanguentado dele.
— Porque ele me vê como pessoa. Você só vê um objeto.

Ruberyus ergueu a espada, mas uma sombra cruzou a janela. João, envolto em uma aura escarlate, arrancou-o de Julieta com um rugido.

— Isso acaba agora

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